quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

NASCI PRA TE AMAR


Oh Deus! Nasci pra te amar

E refletir o amor na humanidade

Viver a vida sem cessar

Vida que a mim persuade


Muitos a conhece por felicidade

A mais bela filha da liberdade

Em ti, Oh Deus! Encontro a paz

E amor em tudo que tu faz


Pode parecer desventura

Se a alma de quem ouve a prece

Se distancia e também não é pura


Afunda-se em tristezas

Apagando as esperanças acesas

Levando trevas ao coração

DECLARAÇÃO




Eu Marìllia sou um Camponês roceiro

Meu jeito e trato são grosseiros

Busco a olhar você pela janela

Onde achareis Marìlia tão Bela?


Se eu vivo de ti distante

A tristeza corta como diamante

Não vejo graça maior

Serás por causa desse amor?


Marìlia, eu pensativo ando perturbado

Tento me acalmar no arado

O amor por ti negado


Fico triste e muito desgostoso

De ver o seu olhar composto

Indiferente ao meu amor.

Guiais o gado


Pastores que guiais o gado

Observa-os entre as serras

Pastando em distantes e verdes terras

Os tais de Apolo, gado sagrado



Soa a doce flauta melancólica

A despertar o amor no campo

De minha humilde pastora

De árcade e mortal encanto



Se quiseres, ande comigo

A cavalgar por belas serras

Vereis a formosura que eu venero



A ti o seu amor eu imploro

Quero submeter-me a teus olhos

Chorareis se me negares o amor

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

DESTINO DE UMA ÀGUIA


Tu me criaste pra voar sem um destino

Com o infinito ampliastes meus caminhos

E minha visão onde eu não podia alcançar

Meu coração já ansiava sair do ninho

Às minhas asas, queriam já plainar

Minha saída deixou tristes meus pais sozinhos

Já era grande, eu queria já voar

Mas mesmo assim, falei que um dia eu voltaria


Só não sabia, para a amargura minha

Meu velho pai, no ninho eu não iria encontrar

Morreu de alegria ao ver o seu esperançoso filho

Voltar da vida, com alegrias pra contar

Aquele instante, o meu mundo desabou,

Minha alegria se transforma agora em dor

Eu olho triste minha mãe em seu cantinho
O seu mundinho, agora pouco desabou


Meu coração doía, mas assim é a cruel vida

Devo lutar sonhar, pois ela ainda me restou
Eles sempre quiseram que eu fosse alguém na vida

Desde criança me ensinaram a voar

Como são às pessoas e o mundo pra amar

Chegou à hora de abrir novos caminhos


Luta e vencer e ajudar a outras jovens águias sonhadoras

A construírem seus próprios ninhos para se repousarem

Ampliar os horizontes e seguir ajudando a outros
A ter tambem um bom destino

NUDEZ

        

 Nudez


Já despi as minhas vestes

O que esperas de mim?

Já vejo teu corpo em lenço

Sem pudor a me mostrar


Venha minha amada com mãos fortes

Alisando meus membros nus

Sentindo meu calor de prazer

Enquanto eu me aninho em você


Vem em prazer buscar a sorte

Envergonhando Vênus ciumenta

Que com desprezo não se contentas

Ao ver você feliz e florida

Do aroma do louco prazer

Derramando seiva do amor.