sábado, 18 de dezembro de 2010

OS MÁRTIRES




                       Os mártires

Ao passar pelas cidades

Lembro-me daqueles

Grandes mártires

Eu começo a lembrar

Das histórias que me contam

Desses valentes solitários



Que num mundo de

Trevas e escuridão

Eles fizeram brilhar a

Luz do bom cristão

E por ela desceram ao chão

E eles conheciam o dever

De todo bom cristão



Mas, o mundo não os conhecia.

Já a tamanha ingratidão

Levados foram às feras

Das fogueiras o caixão



Fogueiras, cinzas vão para os rios.

Do calabouço, que triste!

Que triste prisão!

Não tinham deles compaixão

Mas eles tinham cristo

E o amavam de coração



Levaram a verdade ao mundo

Com coragem e emoção

Com fé muitas almas foram ganhas

Para a grande e bela emoção



Falaram verdade

E pagaram com a morte

Mas, para a feliz sorte.

Vem a eterna esperança



Que cristo aqui volte

Eles receberão as suas glórias

Das mãos daquele que é forte

Vingai oh cristo!

Pela morte de seus filhos

Que somente em ti

Mantinham a fé pura

Enquanto nossos pais adoravam

Pilares de pedras brutas



              Quando nos levantarmos...



Quando olho para seu corpo

Corpo sem vida como

Uma terra fria

Castigada pelo tempo



Sua voz calou-se na agonia

Só restam saudades dos

Tempos de alegria

Vida triste, vida cruel

Que partiu-se como

Um favo de mel.



Que escorreste pela terra

Abraçada pelo relento

Sepultada no silêncio



Ouço falar em ressurreição

Espero com grande emoção

O levantar-se do caixão



Quando nos levantarmos

Dentre os mortos

Renovaremos a paixão

Que o tempo abraçou-se no caixão



Renovaremos a aliança

Lembrar-nos-emos da infância

Que brotou em nosso coração

Levantar-nos-emos

Dentre os mortos

Com amor no coração

Ficaremos felizes na tão sonhada

Manhã da ressurreição

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