sábado, 30 de abril de 2011

Narciso



Quando estou com você amando
Não me importa se o mundo esta se findando
Somente sua beleza eu contemplo
O que eu não vejo o seu rosto, eu lamento

Assim como narciso, me perco no teu amor
Tocando sua delicada face como uma flor
Não me importa a vida ou o tempo
Se na beira de um rio só você eu contemplo

Procuro nas àguas turvas
Ver as feições nuas suas
Pelas quais eu me apaixonei

Vou sorrindo rio a fora
E minha tristeza vai se embora
E ficando somente a paz do seu rosto

sábado, 23 de abril de 2011

Naquele banco esta faltando ele...


Naquele banco de madeira
No canto da pequena varanda
Ali esta faltando a presença dele
Como é triste a saudade de não ver ele

Ali nas noites quentes ele se assentava
E junto a mim e de minha mãe conversava
Contando histórias vividas e sofridas, ele falava
E naquele momento ele também se alegrava

Naquele banco ele esta faltando
E não só o banco, mas meu coração
De saudades por ele esta chorando

Dos bons momentos no banco da varanda
Que só restam em minha mente as vagas lembranças
Que ainda não se apagaram com as desgraças.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Minha Menina




Venha ter comigo minha menina
Quero sentir sua presença e carinho
E ter você em meus braços no meu ninho
Pois já é tarde e sol segue sua sina

O sol já morre atrás da colina
E logo vem a triste melancólica noite
E meu dia de vida, já se finda
Eu tenho medo da noite trazer a morte

Sem que antes eu tenha você comigo
Nos teus braços sinto meu abrigo
Pois o dia já morre na colina

O amanhã almejo vê-lo nascer
Para minha esperança trazer
De poder de novo te ver, minha menina

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Arcádia



Oh quão bela fostes esta Academia!
Que encheste os poetas de magia
Despertando bucólicos amores
Aos quais o mundo deve mil favores

Levando a exaltação dos sentimentos
Embotidos atrás de deuses gregos
Imortalizando humildes vaqueiros
Poetas humanistas do tempo

A apolo e a pan o poetas assobiam
Levando ao máximo a divina fantasia
E das outras escolas a célebre porfia

Ainda hojes, vives e se gloria
Tornou-se a rainha das escolas clássicas
E a mais sonetista escola literária