sábado, 20 de agosto de 2011

O Nascer do Sol




O Sol vem nascendo no Horizonte

Despertando na Arcádia o meu rebanho

Do silêncio da noite, mundo estranho

Almendro e Corino, também estão contentes!


Nobres Pastores que nos pastos de Academus

Também estão a inspirar Nobres Cantores

Enquanto Pan e Ninfas semeiam nos campos flores

A essa divinal paz, admiração rendemos


E Éolos soprando das frias e húmidas Colinas

A mais divina e macia brisa, meu amigo o Vento

Para ainda mais imortalizar esse momento


E logo descendo os Montes Olímpicos

Vem a minha musa e amada Liliel

Pelas mãos guiando Cupido, como testemunha fiel.

O Morrer do Sol...




O sol  vem morrendo atrás da Colina

Logo vem a mansa e cruel Noite

Calma e silenciosa, triste Felina

Trazendo ao lindo dia, a Morte


Adormecendo os corações Tristes

Com a Melancólica escuridão Cruel

Mas, o meu amor a você, continua Fiel

Mesmo diante da escuridão, ele persiste


O Sol morre atrás dos Montes

Eu com meu rebanho voltamos às fontes

Fontes regradas e choradas pela luz da Lua


E findo o meu dia em teus braços

E calo minha boca com seus beijos

E espero com você o nascer de mais um Dia

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Água da Serra




Aquela água que escorre da verde Serra
E faz aos meus ouvidos uma canção tão bela
È minha doce esperança na seca vindoura
É como a vida, e o meu amor por ela

Assim como na seca desce aquele nécta de vida
Molhando os montes secos e ressurgindo a vida
Assim meu amor por você escorre como um rio
Sempre nas suas aflições, eu te acolherei com carinho

Água que escorre da verde Serra
E que de longe ouço o seu canto
É para mim, como os seus lábios, seu encanto

Sinto me como a terra seca, sem esperança
Mas quando de vejo, o amor floresce na lembrança
Você, minha fonte, minha eterna esperança