sábado, 18 de dezembro de 2010

RUBINHO DO VALE

         

Vale do Rubinho

Ao findar à tarde

Quando o sol se esconde

O Jequitinhonha espera a

Chuva ao amanhecer.



O entardecer não é florido

Os pastos limpos esperam

A chuva ao amanhecer.


O lavrador com a triste seca

Filho com fome lhe faz chorar de tristeza
Mas mesmo assim na triste seca

Buscam a Deus, que é a fonte da certeza


Mas no meio de uma  terra seca

Nasceu uma flor, que mostra ao mundo

Que no Vale há beleza



Rubinho do vale, da terra mansa

Canta pra este povo a esperança!

Você transforma a luta e a dor em um canto

De amor e esperança


Por este povo sofredor

Que acolhe suas mensagens de amor
Brilha, brilha Rubinho!

Canta menino que a chuva

Em breve, ela vêm

Canta, canta Rubinho!

Traz um pouquinho desse amor que você tem.

(Uma homenagem minha ao vale do Jequitinhonha e ao Amigo e

Poeta, Cantor,Compositor, Folião e Congadeiro Rubinho do vale.)

JANELAS DA VIDA

            Contradição



O que eu nunca senti

Às vezes, e agora sinto.

E o que eu sentia

Agora não sinto



Quando sinto alegria

Logo vem a tristeza

Quando penso

Que é só tristeza

Vem junto a angustia



Angustia, angustia

É o que eu sinto.

Mas, de quê ?

Logo me pergunto

Não tem causa

Logo não me desabafo.

Por que não me desabafo?



Porque não existe

O objeto do desabafo

Aparece a fúria, o ódio.

A emoção toma conta

Que contradição!



Não sei o que eu falo

Não sei o que eu penso

Só sei se penso errado

Não tem explicação



Às vezes digo sim

Ao mesmo tempo

Paro e digo não.

Mas logo vem

O talvez que gera

Toda a confusão !



Sozinho estou feliz.

Acompanhado?

Agora te digo não

Não, sim, não

O quê então?



Não sei o que falo

Não sei o que penso

Não sei o que sinto

Às vezes não sinto



Se penso que acabou

Logo começa de novo

Tristeza, angústia

Mágoa, amor.

Embaralhou tudo

Agora ? Acabou.



          A morte de um poeta


Ó que tristeza é

A morte de um poeta.

Quando se parte

Para o seio da terra

Dormindo este

Na solidão e calado

Está o seu coração.



Que se desfaz como

Uma serração e na neblina

Só resta saudade

E tristeza no coração

Aguardando a ressurreição



Os bravos nunca morrem

Diz um certo ditado

Todos de ti se lembrarão

Meu caro poeta animado



Obrigado por suas loucuras

Seus ensinos, rimas e conselhos.

Que a todos enfrentou sem medo

Para lutar pelos seus direitos



Parabéns, poeta.

Descanse na sua tumba

Obrigado pelos seus

Pensamentos que despertou a

Todos para os bons momentos.




            Sentado a beira do caminho

Olho e vejo a vida passar

Não sei se o

Amanhã chegará

Ou se o passado

Vai voltar.



Estou a beira do caminho

Os amigos todos

Já passaram e eu aqui

Estou sentado sozinho



Só me resta uma

Grande saudade

E tudo que virá

Será vaidade

E pura ilusão.

Imaginar o futuro

É pensar em vão



Olho e vejo a vida

Passar e contemplo

Que estou sozinho

Uma voz me diz bem

Suave amigo não desista.



Lembro –me dos amigos

Saudade faz doer

No peito o amor e o respeito

Pelos amigos do peito



Meus amigos já passaram

Fico triste quando

Olho e vejo que estou

Distante deles

No meio do caminho



Preciso continuar

A caminhada

Não adianta chorar

Lamentar, o recurso é

Viver a vida e lutar

Que a vitória chegará.



Só me resta saudades

Mas assim é a vida.

Tenho a esperança

De encontrá-los

No final do

Caminho dessa vida.





           Que será?


Que será da minha vida?

Os amigos vão passando

O amanhã vai-se acabando

E o passado vai aumentando



Que será da minha vida?

Minha juventude

Vai passando

A velhice aumentando

E a solidão no

Peito apertando



Que será? , que será?

Quando o futuro chegar

O presente passar

E depois findar?

E o passado eu

Ter que relembrar?



Não sei o que será

De mim no tempo

Relembrando os

Velhos tempos

E momentos sentado

Num banco da praça

Vendo a juventude

Que não passa



Só me resta viver

A vida sem se preocupar

Com o futuro

Tentar lutar e

Agradar o mundo

E virar uma lenda

No fim do túnel.



            Quando chega a noite na cidade.

Quando chega a

Noite na cidade

É triste e dura

A realidade

Dum anoitecer

Sem a certeza

Que irá amanhecer



Choros, brigas

E embreaguez.

Barrigas roncando

Sem ter o que comer

Mendigos pelas

Ruas esperando

A esperança do amanhecer



Quando chega a

Noite na cidade

Acaba – se a vaidade e

Chega a dura realidade

Quem tem lar – se esconde

Com sua família descansando

E esperando o amanhecer



Quem não tem lar e família

Fica com a depressão

Com vícios e tristezas e pesares

Que – lhe adotou como família

E que lhe prende na agonia



Quando chega a noite na cidade

A esperança bate no peito

Ao pensar no amanhã da felicidade

Anoitecemos e não sabemos

Se amanheceremos.



                 E se eu chorar?


Passamos por lutas

E sofrimentos , alegria

Tristeza de tudo um pouco.

Chega a nos em paz

Ou em tormento

E se eu chorar

Neste momento?



A vida vai passando

Os amigos se findando

A saudade apertando

E se eu chorar

Neste momento?



O tempo vai se findando

O amanhã vai despertando

E o soar de um

Novo tempo chegando

E se eu chorar

Neste momento?



Se eu chorar

Neste momento

Não fique triste

Pelo meu tormento

Esta é a única maneira

Que eu tenho de expressar

Meus sentimentos



Não tenho palavras

Para lhe dizer

Que minha vida

Só resta saudades

De um passado que

Findou-se e que

O tempo apagou



Mas no meu coração

A chama despertou

E se eu chorar

Neste momento?

Sorria para mim

A todo tempo

E me anime dizendo que

A vida continua

E que chega

De sofrimentos



E se eu chorar

Manda-me

Olhar para cima

Faça-me ver que

Tenho companhia



Mostra –me que

Não estou sozinho

E que de mãos dadas

Com você eu vencerei.



                   Quinze anos

Para você parece

Que demorou

Mas, para seus pais parece

Que o tempo voou.

O tempo passa e logo

Chega o tempo.


O tempo de crescer

De amadurecer

E de florescer.



Quinze anos

Quinze anos jovem.

Ficamos com mais

Vontade de viver

Viva a vida e

Faz a sua vida.

Quinze anos sempre

Por toda vida.





Viver, lutar, vencer.

É assim que deve ser

Lutar pelos seus

Sonhos com

Coragem de viver



Esta data marca inicio

De uma caminhada

Que mais parece uma jornada

Cortando a vida por etapas


Etapas que passamos

E conquistamos

Criança, adolescente

Jovem e velho.



Cada fase é uma estrela

Que se perde pelo caminho

Acesa no passado

Que faz brilhar no presente



Não desista vai em frente

Lute e tente e

Seja persistente.

Você tem muitas

Vitórias pela sua frente


                 

              Poesia do amigo
Amigo, meu maior prazer

Foi te conhecer

E saber quem é você

Poder contigo

Aprender a viver

E a lutar pela

Vida com você.



Um amigo a gente

Nunca esquece

Cada vez que nos encontramos

E nos falamos


A história se repete e a

Amizade se floresce.

Cresce no peito e o

Amor resplandece.



Amigo foi bom

Conhecer você

Tudo é vazio

Sem você

Com seu jeito

De viver meu amigo

Eu dependo de

Você para viver



Amigo eu quero

Sempre te ver

Saber como vai você

Poder olhar para

Você e dizer:

Amigo foi bom

Te conhecer



A melhor coisa que

Fiz na minha vida

Foi achar você

Que agora passa a ser.

Toda a razão do meu viver

Amigo, nunca vou

Te esquecer.

Por onde eu andar

Quero levar você.

Dentro do meu peito

E lembrar quem é você.



Não quero ver as lágrimas

Rolarem pelo seu rosto

Quando nestas

Linhas você meditar

Lembre-se tudo pode passar

Mas a nossa amizade.

Essa jamais acabará



Como é bom poder caminhar

Lado a lado com você

De mãos dadas pela vida

Só temos a vencer,

Amigo, agradeço

A deus por ter você.




                             Desilusão

Por que partistes o que não eras teu?

No meu peito me condenastes

A encarar a realidade

Que é ter que lutar

Com a desilusão



Oh! Amor tão belo

Por que rompeste o elo

Que ligava os dois

Pedaços do peito

Que formavam um perfeito?



E agora? , não há mais jeito.

O recurso é esperar tocar no peito

O que me trouxe tanto desencanto.

Vida desgraçada que é

Só dor e pranto

Como quer que sejamos felizes

Sofrendo tanto?



Só cessa na sepultura onde

Se cala o nosso canto

Não dar para ficar contente

Se não tem mais o vulto

Do teu rosto atraente



Tu que eras para mim a oitava

Dos setes milagres que

Neste mundo brilharam

Para que mais viver ?

Se não há mais alegria

Se o amor que por você

Crescia , expirou-se como se

Fosse um dia .




              Estou sozinho esta noite


Ai que vontade de sair pelas ruas

A procura de alguém para conversar

Não agüento mais o silêncio

Que me enche de tormento

Despertando em mim

Um sentimento de solidão



À vontade que eu tenho

É de ter você ao meu lado

Para que eu não me sinta derrotado

Como é triste sem a sua companhia

Penso que estou esquecido

Perdido sem abrigo, sem amigo.



Esta noite eu quero lhe falar

O que estou sentindo

O quanto é triste voltar para

Casa e ver que estou sozinho

Companhia só ao dia

Mas a noite vem só agonia.


De não ter alguém para conversar

E o medo de assim ver a

Vida terminar e sozinho acabar.



 


           Como está o seu amor por mim?
Como está o seu amor

Continua a bater no peito

Desejando ter minha presença

Para apagar esta chama

Que lhe queima de paixão?



Como está o seu amor?

Sabendo que onde estou

Não estou completo

Porque não tenho você por perto

A não ser um pálido reflexo do seu amor


Na brisa que me toca,

E na lua que brilha como prata.

Dando vida a esta noite sem graça

Vida que não tem mais jeito

Sem você ao meu lado

Trazendo o restante

Da minha alegria que

Ficou guardada com você

Como está o seu amor por mim?


Responda com o coração

E também com a razão.
Lembrando de meus beijos

Matando os seus desejos

De ser amada, de ser valorizada.

E imortalizada em meu coração.




Ciranda – Cirandinha


A noite chega

A lua desponta

A luz que ilumina

Clareando a calçada



Marca início das cirandas

Que alegra as crianças

Vem jovens, vem velhos!

Vem todos cirandar



Juntando os passos

Vamos todos cantar

Ciranda – cirandinha

Vamos todos entoar



Na noite tão bela

Crianças sinceras

Estão a brincar

Sem temores

E sem medos

Estão a cantar

Ciranda – cirandinha

Vamos todos entoar.




           O Palhaço também chora
A hora que as luzes

Apagam do picadeiro

Começa o vazio no peito

Ao olhar para dentro do coração

E ver que a alegria passou



Um sentimento profundo bate

Ao olhar para as arquibancadas

E ver que elas estão vazias

Ajudastes as pessoas a sorrirem

E agora? Quem vai fazer você sorrir?



Acabou-se a alegria

Ninguém amanhã se lembrara de você

A felicidade foi momentânea

Sei que se dependesse de você

Seria eterna alegria.



Deixastes os problemas de sua família

Por fora está contente e inabalável

Mas por dentro choras ao olhar e ver que só pode

Esquecer os problemas por instantes



Talvez o sorriso e a gratidão das pessoas

Seriam maior se soubessem que o palhaço

Que os fazem esquecer os problemas também chora



Mas o encara com alegria e com lutas

Para fazer a vida melhor, parabéns herói da cara pintada.

Lembre –se que não é feio e nunca vai ser

As pessoas saberem que o palhaço também chora

Mas incentiva os outros a vitória.



           Cambaleando na Madrugada.


Cambaleando na madrugada

Interrompendo o silêncio da noite

Dois passos solitários

Sem esperança e consolo

Já bebestes para esquecer a vida

Tão amarga e tão sofrida



E só assim, se debilitando no prazer.

Achastes que é fácil

De tudo se esquecer

E quando não se lembras de mais nada

Volta a casa com a vida desgraçada.

Cambaleando na madrugada



Tu não sabes que o barulho

De teus pés na calçada

É alegria para sua casa

A onde sua mulher e seus

Filhos estão a pedir a Deus

Proteção para você.

Voltastes para casa sem

Nada , mas para eles

O melhor é ter você com vida



Enquanto você estava no bar

Tentando de tudo esquecer

No seu lar, tua família

Pedia a Deus por você.

Enquanto os que dizem

Ser seus amigos vão embora

A sua família a te imploras

Para não mais beber.


Amigo, penses na vida

Problemas maiores terás

Se perderes a tua família

Por causa da bebida



Destruirás a tua vida e

Junto irás tua família

Olhas às lágrimas de

Sua esposa que choras

E com os filhos sentem

Dor ao te ver pelas calçadas

Cambaleando pela calçada


Tu chegas em casa e achas

Forças para calar os prantos

Com tapas e com bofetadas
Amigo, pare e reflita,

E também olhe para a vida!

Olhe para as lágrimas que

Por você são derramadas

Quando aos céus clamam

Por te pedindo a proteção.



        Amor Lusitano
Ficastes lá sozinho no tempo

Tão distante e sofrendo, desamparado.

Sem entenderes o por quê?

De tanto sofrimento.



Oh amor lusitano!

Que me enchestes de encanto

E que por mim chorastes tanto

Derramando todo o teu planto.


Camões também por ti chora,

Relembrando tua amada,

Que perdeste no mar da vida.


Choras relembrando sua culpa

Por correr atrás de aventuras

Pagou caro com choros e lutas.



Oh amor lusitano!

Infeliz que sou, este pobre pecador.

Que não soube dar valor

Ao teu sincero amor.



Vejo que eu sou um grande descobridor

Da ilha da ilusão, perdido no mar da solidão.

Sem rumo espero encontrar a morte

Não espero grande sorte


Amor lusitano, obrigado por

Demonstrar tanto afeto.

Por mim também pagastes

Um grande e cruel preço.

A dor do amor no coração.


             Canção do Amor

Chegas de mansinho

Suave como o vento

Mexendo com meu sentimento

Amor misterioso



Amor misterioso

De encanto e de magia

Só trás a alegria de

Ser feliz no amor


Não sei de onde vens

Só sei que vens com força

De amor misterioso.



Amor misterioso

Meu coração é seu

Não sei qual é seu nome

Não tem explicação

Só sei que eu te sinto

Chegar bem sorrateiro

Nas horas de tristezas



Amor misterioso

Perfuma meu coração.

A vida sem você

Não passa de ilusão

Receba desse amigo

Uma eterna gratidão




             Fogão a Lenha

O viver doce é aqui no campo

Na beira de um rio

Nasce meu encanto



Vendo às matas verdes

E as Campinas

Cachoeiras claras que

Vem das montanhas



O viver em paz com a natureza

É saber desfrutar de suas belezas

E sentir o ar puro

É sentir a vida

É o fogão a lenha

Que faz boa comida



E uma fumacinha pela janela

Vai buscar o meu amor

Vem sentir também esta beleza

Vem pro paraíso amor .



Pois aqui no campo

Tudo é tão lindo

Tudo é tão belo

Tudo é infinito



Más sem você eu

Vou morrer de paixão

Pois é muito grande

A minha solidão



Com você por perto

Tudo é diferente

A brisa do vento

Sopra o amor da gente



Ás águas refresca

O coração ardente

É o fogão a lenha

Esquentando a gente



É o amor nosso

Com a vida no campo

É o paraíso de nossos sonhos.



             Saudosas brincadeiras do nosso Povo


Quem não se enxerga

Recebe o nome de cobracega

Com os olhos vendados

Sai procurando os colegas


Com um punhado de pedras

Joga-se belisco na calçada

E se entra correria agora

É porque a brincadeira é de Bóia



E para quem é atleta

Vamos jogar peteca ?

E para quem gosta de dar às mãos

E andar em círculos

No ritmo da infância

Vamos dançar ciranda?



Para quem gosta de procurar

Eu vou correr e amoitar

Se você me encontrar

Favor então gritar :

Pique um , dois , três

O fulano eu ali está .



E se eu for à rua

Com quem meu

Anel vai estar ?

Atirei o pau no gato

E o povo até benzeu

Por causa do miado

Forte que o gato deu



Não sou polícia

Mas nas brincadeiras de ronda

Se são meus amigos , logo então grito:

Pique ajuda um , dois , três

Encontrei você outra vez



Eternas brincadeiras saudosas

Ás de hoje são bebidas

Roubos , fumos e drogas

E as antigas que faziam

O homem crescer

Se perderam na história .

 


                    Mais um dia amanhece

Mais um dia amanhece

E o que eu vou fazer nesse dia ?

Não vou deixar que os meus

Problemas venham – me entristecer



Apesar dos problemas que

Já estão na porta a bater

Hoje eu decidi levantar e viver

Vou esquecer o amanhã

Que tanto me faz sofrer



Procuro tanto em viver o amanhã

Que me esqueço de viver o hoje , ao amanhecer

O amanhã é o dia de hoje duas vezes ,

Se eu viver bem hoje

Amanhã será bom duas vezes



Mas se eu viver mal.

Amanhã pensarei no passado

E tentarei consertar o presente.

Mais um dia que devo viver

Com amor e alegria



Hoje eu acordei sabendo que

Muitos não amanheceram

E que muitos não dormiram

Por causa da dor e do sofrimento



Vejo que sou privilegiado

Vou viver hoje como se fosse

O meu único dia e com o

Meu próximo vou compartilhar

Hoje dessa grande alegria



Hoje não vou reclamar da vida

Se faz sol ou chuva

Se é fácil ou difícil

Se faz calor ou frio

Vou fazer a minha parte

Vou cumprir a minha tarefa

Até o final do dia .



                  Criança



Vou correr

Vou brincar

Vou saltar e então cantar

Sou criança inocente

Tudo para mim é diferente

Chegou à tarde de mais um dia

Mais um dia de criança



Vai pro quarto pequenino

Vai dormir para crescer

Vai dormir , vai sonhar

Com anjinhos a cantar



Dorme , dorme inocente

Criancinha bem contente

Que amanhã é novo dia

Pois tudo será mais alegria



           Garoto de Rua

Hoje nasceu mais uma criança

Nas ruas da cidade

Filho de mãe prematura ,sozinha

Desiludida e sem o apoio da família



Deu a luz a um jovem sem teto

Sem amor e sem afeto

E sozinho nas ruas aprenderás

O que não é correto



Crescerás e lutarás para viver

E dos furtos e das drogas

Tirará o teu sustento

Jamais saberá o que é está na escola

E numa lata de cola perderás seus

Sonhos e pensamentos



Crescerás num mundo vazio

E terás o desprezo , a revolta e o descontentamento

Ao ver pessoas que podem ajudá-lo

Virarem às caras e descrimina-lo

No meio de tantas injustiças

Só crescerás a revolta



Verás que ninguém lhe estende a mãos

Para tirá-lo dessa situação

Seu futuro é a morte , que triste e infeliz sorte

Se às drogas não o levarem

O traficante , às doenças ou os grupos

De extermínios o levarão



E mesmo assim se de tudo escapar

Na cadeia irá parar

E o restante da vida a encurtar-se

Na janela de uma cela

Vendo alguns privilegiados que nasceram

Num lar com uma família estruturada

Reclamando da vida e não dando a ela

O seu real valor



E fazendo às pessoas ao seu redor

Chorarem de tanta dor

A vida não é injusta , nós é que somos

Injustos na hora de compartilhar o carinho

A ajuda e o amor

Todos os dias a história se repete

Nas ruas da cidade .






                      O varredor de Ruas
Amanhece o dia e um

Senhor solitário varrendo

A velhas ruas da cidade

Antes das pessoas se levantarem

E verem às desordens de lixos

Semeados pelas ruas por

Baderneiros e vira –latas

Aquele pobre varredor passa com

Sua vassoura varrendo às ruas e às calçadas



Crianças em suas ruas não sabem

O que é cortar os pés em cacos de vidros

Graças a esse bom senhor matutino

Às pessoas despertam e não sabem o que

Aconteceu na noite passada em suas ruas

Saem para o trabalho e nem si quer reparam

Como está tudo limpo e arrumado



Não existe lixo em suas portas

E nem folhas e nem vestígios

Dos desordeiros noturnos

Oh varredor de ruas!

Você também acaba varrendo

O nosso orgulho ao nos mostrar

Que apesar de às pessoas não notarem

Você às ama e por isso escolheu ser útil

A elas nessa humilde profissão



Que apesar de muitos olharem

Para ela com discriminação

Você faz dela uma das

Mais honradas profissões .






              A flor do meu jardim


Sonhei que você era

A flor do meu jardim

Uma semente de esperança

Que plantei num vaso de amor



Que reguei com gotas de carinho

Com adubo do respeito

Crescestes no meu peito



Abristes um botão de alegria

Com pétalas de educação sadia

De todas às outras plantas

Conquistastes a simpatia



E os raios do sol da admiração

Clareiam –lhe todos os dias

Pois você é a razão

Da minha eterna alegria




          De onde vens o vento?

 De onde vens o vento

Que passa pelas Campinas

Sacudindo às flores do pé da colina?

De onde vens o vento

Que sopras pelo rio onde

Banha-se o meu amor ?

Passas pelo teu corpo

De Afrodite lhe revestindo

Da brisa serena que vem do anoitecer



Oh minha musa da paixão

Assim és o meu amor como o vento

Que te sopras e te faz gelar a alma .

Secando teus medos e tormentos

E lhe enchendo os pulmões de amor

Que sopra às nuvens aos corações secos

E faz cair a esperança que faz

Germinar a arvore do amor



Não sei de onde vens

E nem sei para onde vai

Só sei que sua eterna

Trajetória é infinita

Assim és o meu amor

Por você ,como o vento.




                   Barquinho de papel

uando a chuva cai

Saio correndo pelas ruas

Com meu barquinho de papel

Acompanhando à enxurrada

Vejo ao longe às águas levando

Meu barquinho ,tão frágil e tão pequeno

A caminho do rio



Fico imaginando eu nele com o meu amor

Abraçados , seguindo o nosso destino

Até o calmo mar do amor

Meu amor por ela é como o barquinho de papel

Tão frágil nas ondas da vida

Mas mesmo assim não se intimida

E vai seguindo sua vida



Meu amor por ela é como este barquinho

Guiado pelas mãos de inocente criança

Que colocou seus sonhos em um pedaço de papel

Feito com o papel do mais puro amor

Guiado pela inocência nas enxurradas da vida

Até o rio da esperança onde se fortalecerá

Para chegar até o mar do amor

Calmo puro e vencedor, do mais puro amor.



            A enxada e a caneta

Não me digas tu ,oh caneta

Que de mim só vem desonras

Pois tu dizes que só pegam a

Você gente de boa fama



Mas ,olhe só aqui no campo

Veja às pessoas que lutam

Tanto para manter os que

Pegam a você com encanto



Com minha ajuda muitos

Fizeram fortuna para seus filhos

Virarem doutor lá na capital

Para depois te usarem e você

Chegar pensando ser a tal



Saiba de uma coisa que acontece

Aqui no campo , malandro não tem

Vontade de me pegar para trabalhar

Só me pega quem é honesto

Quem não teve condição

De só contigo trabalhar



Mas são homens honrados

Diferentes dos salafrários

Que só querem dos outros

Aproveitar e crescer na vida

Sem ser preciso trabalhar

Desse tipo de gente você

Também não tem como escapar



Tem que a eles servir ajudando-os

Ao mundo defraudar, enquanto que

Comigo, que sou a caneta da roça

Não tem como crescer sem trabalhar

Respeito a você como caneta



E também de mim deverias respeitar

Pois de mim também sai o sustento

Das mãos que te seguram por lá .





             Cavalaria Lusitana


Ouvem-se os barulhos dos cascos

Dos cavalos pelas ruas da cidade

Será guerra , será repreensão , ou

Até mesmo uma rebelião?



Não meu bom homem mineiro

É a cavalaria lusitana

Que deixou o rio de janeiro

E veio até aqui para nos tirar o sossego



O que querem esses desalmados

Além de nos levar o quinto

Das nossas riquezas , do nosso ouro?

Querem nos tirar também a liberdade

Levando Tiradentes , o sonhador divino



Querem destruir os nossos sonhos

De sermos livres da escravidão

Querem abafar um grito

Que irá despertar a nação



Um grito que os cavaleiros

Não podem matar em cada coração

Perdemos Tiradentes, que agora morrerá

Como um inconfidente para despertar

O patriotismo da nação



Mostrou ser um brasileiro

Ao dar a sua vida pela liberdade

Do seu país , sua nação .



                 Poder revê-la

Poder revê-la é o que mais me

Importa neste mar da saudade

E poder te ver em meus braços

Aqui estou como Odisseu

Enfrentando poseidon destino

No mar das lutas e das saudades



Anseio chegar a praia dos

Teus beijos e abraços

Assim como o jovem de ìtaca

Ansiava após suas aventuras

O descanso nos braços de

Sua amada Penélope



Poder revê-la é o desejo que sinto

Ter em meus braços ,

Sentir o seu carinho

Poder unir nossos sentimentos

Em um só laço de esperança vindoura



Sem temer o futuro , pois se

Estou ao teu lado ,estou seguro

Seguro e confiante,pois tenho

Mais alguém que se preocupa comigo

Pois juntos não há o que temer

O vindouro futuro, apenas

Encara-lo com muito orgulho.



                  Crítica

Surgistes com os gregos com

O intuito de ofender os loucos

Sentados no Divã do Olimpo

Com o tempo foi –se aperfeiçoando

Com um pouco de realismo,de sátira,

Humor e zombaria



Despertando iras, tristezas e contendas

Dúvidas e levantando incertezas

O humor é a crítica , a realidade

Sendo contada de maneira

Alegre e descontraída

Às vezes torna –se arma para quem

Quer ao próximo ofender

Às vezes ajuda a verdade a tona aparecer

A não aceitar tudo que os

Outros vêm lhe oferecer



Começastes lá nos tempos

Passados com um gordo feio

Baixo e debochado . Platão

O careca endiabrado



                          Minha ninfa


Admirando sua pele divina

E sentindo em minha boca

O teu beijo ardente

Oh minha ninfa inspiradora !

Faz-me viajar em um sonho

Profundo e irreverente



Quando a vejo andando de encontro

Ao sol escaldante , sinto ver o céu baixar a terra

Sinto ver um anjo, com doce olhar de encanto

Trazendo-me o mais puro amor do Olímpio

Com um brilho esplendoroso



Oh minha doce ninfa !

Venha para os braços do seu amado

Poeta mortal , que ao sentir você em meus braços

Cresce em meu peito uma coragem fenomenal

De sair a gritar , mostrar para todos



Esse amor que me faz sentir um poeta imortal

Sentado no divã do amor com você em meus braços

Passando-me todo o seu amor

Doçura são teus beijos como o néctar

Do Olímpio que revigora seu amado

Do amor imortal



Cesse tudo que de Afrodite

A velha lenda canta

Pois outro poder ainda

Mais belo se alevanta

E é você minha ninfa

Que me encanta.





           Olhando além da janela


Olhando além da janela

Eu avisto uma serra

É para lá aonde vai

O meu triste coração



Atrás daquela serra

Uma música tão bela

Faz soar meu coração

É para lá eu olho então



Que música toca lá?

Só o silêncio do vento

E o canto das aves

Ao passar pelas arvores

E pelas flores são

Para mim dois amores



Olhando além da janela

Eu imagino esta vida tão bela

Que está além da serra

Que torna a vida tão completa



Olhando além da janela

Não quero ficar apenas a contemplar

Quero lá levar meu coração

Para deleitar nesta emoção



              Marchar

Ao oitavo dia, do terceiro mês

Do ano de mil e quinhentos

O herói com brasão de cabras de Belmonte

Olha para o céu, olha para o mar.

Com um olhar bem descontente.



Oh, eterno poder trino!

Olhe só a vida triste

Que nos encobre, redemoinhos

De lendas que falam que existem

Nestas águas da imensidão.



Oh, poder trino que favor

Aos reis consente!

Concedeis nos marchar pelos mares,

Abrindo os horizontes da superstição.

Eu quero marchar com os ventos,



Com Deus e com os firmamentos do mar!

E Jeová reponde: "Marchar!

Avante irás sem se intimidar

Por outros mares a navegar."

Vai Cabral abre a minha eterna

Oficina e tire o Brasil de lá.



“Por esse mar longo”.

Afirmava Caminha.

Inspirado pelas ninfas

Que do olímpo desciam.

Vamos abrir à mente desta

Antiga marinha.



Ao vigésimo segundo dia

Do mês quarto de mil e quinhentos

Ao Brasil desembarcaram.

Povos e grandes riquezas acharam

Que nem nas índias, ouviu tal fama.

AUTO DAS CANOAS



Belzebu:

Por onde vai seu bobo

Levando esse desgraçado?



Anjo:

Estou levando ele à vitória,

Porque você é um derrotado.


Belzebu:

É assim que me tratas

Por causa desse delinqüente,

Que a mim pertences?


Anjo:

Se pertencesses a você?

Esta hora estaria contente

Levando em sua canoa mais

Um atoa para as chama ardente?



Belzebu:

Mais é claro que estaria.

A viagem à toa eu não faria.

Voltaria cantando e

Dando pulos de alegria.

Mas já que não tive sorte,

Para não viajar sem nada,

Passe pra mim esse camarada!



Anjo:

Além de não ter vergonha

Também é um debochado!
Queres que eu vires a tua canoa

E se perdes pelo caminho?

Tu mereces mais do que este

Pequeno favorzinho?


Jumento como você,

Não anda em canoa.

Num arado viraria rei

Arando a terra que não é boa.

Ali é seu lugar

Melhor do que em canoa.



Belzebu:

Vejo que você não abre

Mão de seu passageiro

Deixa-me ir até o porto

Para ver se acho um bobo.

Para levar para a perdição

Porque Depois que tu pegas

Não tem combinação



Belzebu:

Vai some com este

Para a sua habitação.



Anjo:

Vou tranqüilo, mas

Também volto contente.

Porque sei que

Os que são meus

Não andarão com essa gente.



Anjo:

Mesmo que eu demore

A recompensa é boa

Eles me esperam por que

Já ouviram falar do seu caminho.

E sabe que é errado,

E Vive melhor o que anda certo

O que anda errado

Está desgraçado


                            Julio Ribeiro Cortez

FOLIA DE REIS




    Folia de Reis (canção)


Dão licença meus amigos

Que aqui nós vamos chegando...

Transmitindo Saudações

Viva o dono desta casa!

Ai, ai, meu Deus

Viva o dono desta casa (bis)



É um bando de gente humilde

Que veio- lhe desejar;

Vida, paz e harmonia

Alegria pra este lar. (bis)


Nós passamos de casa em casa

Não é pra ganhar dinheiro.

Pagamento é o carinho, alegria e o respeito.

Ai, ai meu Deus!

Tradição e nossa fé. (bis)

Demos todos, glória e viva a raiz de Jessé.

Ai, ai meu Deus! Que é Jesus de Nazaré

Ai, ai meu Deus! Salvador de Nazaré.

Que ele possa neste lar

Não só passar, como habitar,

E também abençoar

Todo povo deste bondoso lar

Ai, meu Deus! Todo povo deste lar. (bis)


Aqui já nos despedimos; Viva o dono desta casa!

Seguiremos em frente agora cantando hinos de vitória

Obrigado meus irmãos e até a próxima jornada.

Ai, ai meu Deus! Até a próxima jornada. (bis)

OS MÁRTIRES




                       Os mártires

Ao passar pelas cidades

Lembro-me daqueles

Grandes mártires

Eu começo a lembrar

Das histórias que me contam

Desses valentes solitários



Que num mundo de

Trevas e escuridão

Eles fizeram brilhar a

Luz do bom cristão

E por ela desceram ao chão

E eles conheciam o dever

De todo bom cristão



Mas, o mundo não os conhecia.

Já a tamanha ingratidão

Levados foram às feras

Das fogueiras o caixão



Fogueiras, cinzas vão para os rios.

Do calabouço, que triste!

Que triste prisão!

Não tinham deles compaixão

Mas eles tinham cristo

E o amavam de coração



Levaram a verdade ao mundo

Com coragem e emoção

Com fé muitas almas foram ganhas

Para a grande e bela emoção



Falaram verdade

E pagaram com a morte

Mas, para a feliz sorte.

Vem a eterna esperança



Que cristo aqui volte

Eles receberão as suas glórias

Das mãos daquele que é forte

Vingai oh cristo!

Pela morte de seus filhos

Que somente em ti

Mantinham a fé pura

Enquanto nossos pais adoravam

Pilares de pedras brutas



              Quando nos levantarmos...



Quando olho para seu corpo

Corpo sem vida como

Uma terra fria

Castigada pelo tempo



Sua voz calou-se na agonia

Só restam saudades dos

Tempos de alegria

Vida triste, vida cruel

Que partiu-se como

Um favo de mel.



Que escorreste pela terra

Abraçada pelo relento

Sepultada no silêncio



Ouço falar em ressurreição

Espero com grande emoção

O levantar-se do caixão



Quando nos levantarmos

Dentre os mortos

Renovaremos a paixão

Que o tempo abraçou-se no caixão



Renovaremos a aliança

Lembrar-nos-emos da infância

Que brotou em nosso coração

Levantar-nos-emos

Dentre os mortos

Com amor no coração

Ficaremos felizes na tão sonhada

Manhã da ressurreição

CORDEL



RESUMO : AUTO DA BARCA DO INFERNO
 GIL VICENTE

Composta por gil vicente

Que a catolica rainha lianor

Era muito temente

Ao rei manoel primeiro

Tambem o oferece o enrrêdo



O auto de duas barcas

Que naquele porto estão

Uma leva para a perdição

E outra pra redenção


Uma é do saré

Mas pode chamar diabo

De belzebu tambem

Se o leitor quiser


Outra é do enviado

Um anjo solitário

Que chega ao porto calado

E não é de muita indagação

Enquanto seu concorrente

Não tem na lingua refrão


Solta o que vem na boca

Até mesmo palavrão

Neste porto que parece muito louco

Vem de tudo um pouco

Vem fidalgo curioso

De um jeito modesto

Saber qual a parada


Daquela esquisita barca
Belzebu diz que vai

Para o inferno esse tirano fidalgo

Que quer é ir para o céu

Mas pelo bom anjo é frustrado

E acaba pelo diabo alegre levado



Ai vem o onzeneiro

Querendo no paraiso entrar

Mas diz ele o anjo que é na barca

De belzebu que ele ira parar

Levando o parvo para juntos remar



Até o pobre sapateiro

Diz o anjo direto

Que ele irá cozer no inferno

Com o frade da cara santa

Com sua batina profana

Que vendeste a salvação

A preço de banana

O que era santo

Agora a moça profana

E irão abraçar-se nas chamas



E agora para a conversa

Aparece correndo

Da má e indigna maré

Dizendo que criara

Meninas para os cónegos

Da santa  e impecável Sé

Mas não teve como escapar

Da barca do cão essa mulher



Judeu e o corregedor

Tanto falou , mas foi

Mas para o inferno

Que o bom anjo apontou


Até mesmo um iludido enforcado

Para a canoa do diabo

Foi logo embarcado

Mas na canoa boa

Para o fim da discursão

Dois cavaleiros bons

Que diziam serem cristãos


Que por cristo diziam

Ter decido a espada e matado

Na canoa do bom anjo

Foram logo embarcados.



Jeito interesante como termina

Uma viagem pro além

Lembra-te de mim

Imaculado jesus

Antes que a barca do mal

Nesta vida cruel pegue

O seu filho e humilde poeta.

JANELAS DA VIDA

        
















Comunismo


La fora o vento soa forte

Ma maior loucura da melancolia

E o Anjo da triste agonia

Inunda e enche o coração da saudade



Você é a grande Luz Vermelha

Que pariu na forte opressão

E no trabalho forjastes a paixão

E a foice e o martelo cruzaram



E o Sangue Vermelho com Vidas

Inunda e corre com esperança

Maior que ate a Revolução Russa



Invade o Mundo e Ilumina Cuba

Erguendo na História

Uma Forte Catedral


               Reverenciá-la

Quero poder te render culto

Colocar você num alto e profundo

Altar de amor e eterno culto

Poder com meu amor exaltá-la



Não abomines minhas preces!

Pois só em ti, o meu amor se fortalece

Só um bem quero que entendas

Poder exaltá-la e reverenciá-la

Não vejas na minha prece uma abominação

Quero que compreendas a minha emoção

Quero você no pedestal do meu coração



Por isso venho a ti com devoção

Invocá-la com magna paixão

Preces a você com amor e gratidão




                   Rosa

Certa vez a vi cruzar em meu caminho

Bela e delicada rosa divina

Que rosa, bela, linda rosa

Que encheu meu dia de alegria



Meu coração por te bate suave

Seu perfume de rosa encantadora

Penetro no íntimo do meu pulmão

Como um sopro de um vulcão



Era uma linda rosa

Rosa, dessas sem espinhos

De doces lábios, mel e carinho



Era uma linda e bela rosa

Em meu tortuado caminho

Não era uma rosa, era você minha amiga





     Sonho com Você

Ando por você a sonhar

E teu amor a cobiçar

Morrer em teus lábios ardentes

Em todo teu encanto irreverente



Sua pele dourada pelo mel

Inspira em meus sonhos

Os mais doces desejos

De prová-la com meus beijos



O seu sorriso malicioso

Com o seu olhar de fogo

Mostra em mim o que da vida queres



O que queres no meu corpo

Com o teu sonhado corpo?

Satisfazer meus sonhos e seus desejos?



           Declaração

Eu poderia ter te amado

Junto sozinho ao teu lado

Bem próximo a tua destra

E meu amor declarado



Confirmando em sua presença

O que já eras confirmado

O amor que em ti, e em mim

Que no chão do peito havia brotado



Eu te amo com amor infinito

Por ti declaro meu carinho

Ainda a tempo de construirmos



O nosso tão sonhado ninho

Viveremos felizes, voando

Eternamente livres no infinito


                Esperança

Preparar a seca terra

Esperar a chuva que cai

Desce do céu e germina o pão

Despertando a semente com o forte trovão



Inspira a todos a terem fiel devoção

Esperando da fértil terra

A vida que brota do chão

Para conservar a vida, a manutenção



Recolher o fruto

Saciando a fome do mundo

Da terra, tira o bendito fruto



Bendito sejam o doce e o amargo fruto

Milagre da terra, que brota germina

Divina multiplicação


                  Frustração

Como me arrependo

De não ter te amado

De não ter perdoado

E de não ter chorado



Não existe volta, não há mais jeito

Nunca saram cicatrizes no peito

Poderia ter vivido mais

Brincado com intensidade, ver o sorriso



O mundo gira, continua a bailar

O passado passa, o presente se foi

Recomeçar ainda é viver



Infelizmente o mau fruto colher

Dos bons frutos voltarem a viver

E do nada de novo florescer






            Não há igual

No mundo não há, não existe

Quem a você se assemelha

Na sua divina beleza

Não há quem se parelha



Sua pele e seus suaves cabelos

Seu olhar esconde segredos

Meu coração por ti

A vida toda almeja



Desejo te ter porvir

Busco seu amor no presente

Com um coração inocente



Perdoe-me pelo amor indecente

Minha deusa, minha vida

Minha Afrodite querida



                Seu olhar

Seu olhar de amor ardente

Faz me sentir-se irreverente

Humilde vassalo, nos seus lábios

Profaná-los com meus imperfeitos beijos



Admirando e deliciando nas suas

Belas e perfeitas curvas

Perco-me o juízo, fico sem razão

Elas me despertam o amor, a paixão



Desejo ter o teu belo corpo

Assim vós mecê queres

Ser dona do teu amado?



Purifica-me com teus lábios

Sacia-me no prazer

Força meu coração florescer







               Jardim da Fantasia I

Meu amor no jardim

Esta aflita esperando

Ser amada e poder se deitar

Nas rosas do prazer e sedução



Espero meu amor com carinho

É ele quem sacia meu carnal prazer

Sua voz vem como o som do vento

Tocando meus seios com carinho


Sinto-me prazer em amá-la

Fazer dela a flor mais feliz

Interagindo com ela sobre as flores



Venha meu querido amigo

É belo saciar se do fruto

Com o meu amado senhor.

             Perdido

Eu estou tão desorientado

Olho para todos os lados

Só aumenta o meu pranto

Vejo todos passarem preenchidos


E só eu que estou neste

Grande abismo e vazio

A solidão me aperta

E então eu choro tanto


Não há ninguém para ouvir

Meu choro e olhar meu desencanto
Eu olho e vejo que não tenho


Você aqui do meu lado sonhado

Só você me salvaria e me guiaria

Neste mundo louco de vazio


                  Eu não sei...

Eu não sei como me expressar

E dizer que eu te amo

Só peço a você que me perdoe

Por ser direto e aflito



Meu pedido é pressa para você

E agonia para mim

É noite e não é dia

Incerteza, esperança, desejo, amor e pranto



Preciso de um sim, é um alívio

Preciso de você, é solução

É dia, luz, amor, sem agonia



Amo-te com amor bordélico

Amor quente como o fogo

Arde quando é tocado em seu corpo



               Se eu fizer...

Se eu fizer amor com você

O que você faria

Minha malícia?

Logo você se apagaria?



Mas creio eu que a noite toda

Seria luta, mas que eu venceria

Deixando você saciada

Mas pronta para o outro dia



Pelo tamanho de tua fome

Creio você ter ância

De prazer e de excitação



Por isso eis aqui o seu remédio

Minha caça sou o teu caçador

Vou saciar o seu calor




                   
                Jardim da Fantasia II

Jardim da fantasia

É o seu majestoso corpo

Onde eu criança fico a passear

Em busca de tua rosa, flor do amor



Esse jardim com belos bosques

Com montanhas lácteas

Onde mato minha fome e sede

Bosque da pureza inocente


Enquanto busco o caminho

Do eterno amor florido

Em teus lábios perco-me o sentido



Em teus olhos vejo o infinito

Em teus membros quentes

Encontro eterno abrigo



                  Sagrado Amor

Sagrado amor, feliz família

Os meus lábios em teus seios

A palpitá-los com meus beijos

Saciando-me de prazer demente



Teu corpo me enlouquece

Teu olhar me estremece

Mais prazer sinto eu perto

Do teu corpo descoberto



Sagrado amor, profanos desejos

Amor perfeito, feliz loucura

Poder saciar, teu corpo se alegra



Com meus respeitosos lábios

Lábios de tolo poeta

Que por ti só da louvores



 

                  Meu anjo

Meu anjo que me acalenta

Ao mesmo tempo me atormenta

Quanto mais você brilha

E do meu lado resplandece sua luz


Mais você me assedia

E minha mente sacia

Dos pensamentos vis profanos

Estás para me proteger!



Mas com você ao meu lado

Também posso me perder

És anjo ou demônio?



Queres me levar para o céu

Do imenso e puro amor

Ou para o ades da purgatória da paixão?



               Alma minha

Minha alma por que me abandonastes?

Eu hoje fico a ver solidão

Pensando em você só resta vasta imensidão

De idéias prazerosas sem você consumação



Como resistir de vis mulheres

O imenso prazer e encanto

Se só em você termina meu pranto

Por isso voltes para seu ninho



Quero matá-la de carinhos

E ligar de novo nossos caminhos

Alma minha não fiques tristes


Te aceito de volta neste coração

Espantará toda minha solidão

Depois poderás voltar pra seu mundo.

             
                   Beijo-me

Beijo me sua boca, doce como o vinho

Respiro fundo o seu cheiro de jasmim

Eu sou sua e você o meu caminho

Juntos nós viajaremos no amor



Você de tal terra é a maior filha

É a luz que sacia o dia

Desta nação de belas orgias

Por ti derramo meus prazeres



Eu no bosque buscarei o meu amado

Pedi às árvores noticias do meu amado

Onde está o teu leito, teu abrigo?



O meu deleite e meu abrigo

Onde durmo e sacio, é o teu corpo

Nos teus braços eu faço ninho




                   Nudez

Já despi as minhas vestes

O que esperas de mim?

Já vejo teu corpo em lenço

Sem pudor a me mostrar



Venha minha amada com mãos fortes

Alisando meus membros nus

Sentindo meu calor de prazer

Enquanto eu me aninho em você



Vem em prazer buscar a sorte

Envergonhando Vênus ciumenta

Que com desprezo não se contentas



Ao ver você feliz e florida

Do aroma do louco prazer

Derramando seiva do amor.



                   Outrora

Como eram bons os tempos de outrora

A juventude, rainha do viver

Por entre Campinas, correr, saltar, viver

Com mulheres o prazer a sonhar



Oh minha faze querida!

Minha infância perdida

Saudosas mulheres que não voltam mais

Perderam-se no tempo e na juventude



Tempos bons da saudade!

Onde não se viam maldades

Nem temor do futuro



Oh se ontem eu pudesse

Ter de hoje a mentalidade!

Não teria desperdiçado a vida no passado

 
                  

               Estrada

Nessa estrada, não sabemos

O que virá, apenas sabemos o hoje

O futuro é um imenso sonho

Que tentamos transformar



Quando chega, nossa vida agita

Muda por completo a nossa vida

E nos convida a mudança aceitar

Ver nossos sonhos a naufragar?



Nesta estrada, não nos cabe

Conhecer o fim, e o que vai dar

O recurso é viver e sonhar



Vamos todos juntos por ela

Vivendo o hoje, como um amanhecer

E depois viver, para o fim dela ver.



               Viver a vida

Lindo e esplendoroso é poder viver

Poder em cada dia ver o sol nascer

Um desabrochar da vida e um jardim

Sorrir para a vida sem fim



Poder ver um mundo feliz

Poder amar sem pensar no amanhã

Poder viver intensamente uma eterna paixão

Criar fantasias, encantos e amores



Ser alguém, amar e poder ser amado

Compartilhar do melhor da vida

Com alegria, tudo se constrói tudo se cria



Respeito mútuo, tudo se constrói

Rumo à educação e a amizade sadia

Esse é o bom do viver a vida





           Quando você partiu...
Oh que tremura eu sinto em minha alma

Quando você partiu minha amiga

As chamas do fogo sumiram do meu corpo

Chamas que só você as alimentava



Com o bálsamo do teu corpo

E o calor dos teus seios

Eu buscava abrigo e proteção

E dentro do teu corpo, esquentava meu tição



Agora tudo é um imenso vazio

Vejo a falta que você me faz

Minha mulher querida



Ando errante pela solidão

Na cama não há consolação

Só o frio e agonia da solidão



      Cansado
Estou cansado deste fadonho dia

Quero quando o sol se por

Poder descansar em teus braços

Poder sentir seu coração bater



Poder te amar, sem pensar

Que amanhã outro dia virá

Quero nesta noite sonhar

E no prazer se deliciar



Quero com você amar, sonhar

E ver o novo dia raiar

E dele esquecer as lutas



Se não raiar o dia

Quero só esta noite sua companhia

Poder morrer e viver em teus braços




         Minha Amada Mineira

            Cântico I

Oh minha amada mineira

És bela em formosura

Seus seios são firmes, fortes

Como às montanhas de Minas



Seu sorriso claro como a lua

Que surgi atrás da Serra

Inspirando os violeiros a cantarem

Poemas, trovas e belas rimas



As curvas de teu corpo

São como estradas, belas paisagens

Que cortam Minas inteira



Suas curvas como estradas

Levam-me rumo ao belo

Ao prazer da sedução

           Cântico II


Enquanto deslizo minhas mãos

Ecoa uma voz suave como cachoeira

O barulho calmo do vento

Passeando pelos vales junto aos rios



Terra que mana mel

No teu corpo sinto-me no céu

O meu amado é tudo para mim

Como o São Francisco, Rio Doce



E Jequitinhonha é para Minas

A mim também abastece

Com palavras caudalosas


Amores incansáveis cheios de vida

Traz a mim esperança e vida

Ao meu seco coração que floresce



             Cântico III

Assim como os Rios trazem paz

Vida as margens Mineiras

Enchendo de vida e de pão

Inspira poetas, lavadeiras e trovadores



Como o deus do Tejo

No nobre País Portugal

Inspirava Bocage a sonhar

Na simples folha de papel



Venha meu amado

Descobrir em meu corpo

As tão sonhadas Minas



Que te enriquece de prazer

E te faz deliciar essas montanhas nuas

Que sacia sua devassidão



           Cântico IV

Os seus desejos minha amada

Sinto gozo em cumprir

Fazendo você sentir

O de bom da inspiração



Inspiro a você ser forte como o aço

No vale do prazer do amor

Minas de desejos são

O teu olhar de demente



Oh minha querida Minas

Minas tu pareces na grandeza

Infinita magia eu sinto



Desbravando seus lugares

E sonhando serem o teu

Tão belo e lindo corpo.

UM PEQUENO CONTO

Por quê os Sinos da  Igreja tocam?


1.Papai, papai, por quê os sinos tocam no alto da Igreja?

- Oque os fazem tocar?

Sente se aqui meu filho, o amor. É o que os fazem tocar. Vou-lhe contar uma pequenina história:

Era uma uma familia portuguesa recém- chegados ao brasil. Logo souberam que em uma pequenina cidade conhecida pelo nome de “Cidade da Alegria” , era pequenina, mas seu povo era de um imenso coração, amigos e onde todos viviam alegres.ali o jovem casal Pedrinho e Ana, encontram nesta cidade a paz que tanto almejavam.

Compraram um pequeno sítio e logo o chamaram de “Síto da Alegria”, havia muitos animais ali, aves de todas as cores e raças. Até mesmo uma velha e sábia raposa, que sempre vinha em seu quintal conversar com Dona Ana. Eram super amigas, sempre este síto recebia amigos e convidados ilustres; Dona pata, Dona Raposa, Senhora Vaca, Doutor Cavalo, saci, o curupira, tambem marcavam a presença.



Pedrinho e Dona ana tinha amizade de todos os bichos da floresta e também da cidade, sempre recebiam a visita de algumas pessoas engraçadas da cidade como o Rato Caiano, a Colega, o Feinho, a Tiana, e muitos outros, com causos e histórias magníficas de lendas da cidade da alegria, e Pedrinho e Ana ficaram conhecendo a Velha história dos Sinos da Velha Igreja da Cidade.

Segundo a Lenda diz, que a muitos e muitos anos atrás, um casal em sua humilde casinha, sua esposa acabara de dar a luz ao seu quinto filho, resolveram chama-lo de Davi. “O pai segurou a pequena criança e disse que arrumaria para o pequeno Davi um padrinho, nem que fosse o Diabo”.

Mal terminou de falar, alguém batia na porta. Era um senhor de aparencia forte, com um olhar penetrante, bem vestido, parecia muito rico, sua carruagem tinha cinco lindos cavalos, cada um de uma cor. O pai da criança o perguntou se ele queria algo. Ele respondeu que sim, que soubera que naquela humilde casa, um pai com dificuldades financeiras, gostaria que o filho não tivesse a mesma sorte dos irmãos. Mas sim um padrinho rico, que cuidasse da criança com carinho, ate os pais melhorarem de vida.

Os pais da criança ficaram felizes, mal dissera e aparecera uma oportunidade dessas. Embrulharam a criança, despediram dela com um beijo, e os dois entraram na carruagem, rumo sabe lá Deus aonde ia para o pequeno e frágil Davi. Neste instante, ouvem- se um forte risada vindo da carruagem, dizendo: “0 Diabo cuidará bem de seu Filho”. A alegria dos pais, agora em desespero, o que foi que eu fiz? Disse o pai. Aquela noite ele ficou aguniado, triste. E fez uma promessa com os joelhos no chão mais a sua esposa, “que se o menino voltasse, ele cuidaria de ser um bom cristão, firme nos caminhos da igreja, e cada vez que uma cirança nascesse na cidade, ele mesmo se encarregaria de tocar todas as noite os sinos da igreja da Praça. E que nunca mais entregaria seus filhos nas mãos de outros para adotarem.”

Enquanto isso, Davi chegara ao reino do Diabo, era um castelo imenso, de terras sombrias, e que por mais que alguém andasse, jamais chegava ao fim. Havia um rio que cortava as terras, um rio de aguas serenas, que não fazima barulhos, não havia vida nele. A noite só se ouviam choros vindo de suas aguas.



2• Reino Sombrio e medonho

Nestas terras não se ouviam o cantar dos pássaros, tudo era triste, o menino fora criado por uma velha , o diabo sempre saia em missões que muitas das vezes passava meses sem aparecer no castelo. Mas quando aparecia, queria saber como ia o menino.

E os anos foram passando... passando... Davi então cresceu, agora com doze anos ele que ajudava a cuidar da velhinha e do castelo. Ela sempre contava a história de como ele fora encontrado, e em qual cidade morava bem distante seus pobres pais. Era seu sonho conhecê-los, mas como sair? O reino parecia não ter fim, andava, andava, e quanto mais andava, longe estava de sair do reino. Um dia o Diabo, disse ao jovem que iria sair em uma missão e que ele cuidasse do castelo para ele. Deu – o as chaves dos quartos do castelo, e disse a ele que jamais abrisse os seis quartos da torre do castelo. Pois, se ele o fizesse, estaria morto, ele próprio o mataria, juntamente com a velhinha se caso ele desobedecesse sua ordem.

Pois delas dependiam todo seu reino.



E logo partiu-se em retirada pelo reino sem fim do castelo.

Davi perguntara a velhinha o que havia de tão especial nesses quartos do castelo? Ela infelizmente, disse a ele “que não poderia lhe dizer nada, pois seria punida. Mas ele próprio iria descobrir e fazer sua própria escolha”. Davi, não entendeu, esse enignma, mas os dias foram passando, e a voz de abrir os quartos, falava cada vez mais alto em sua mente, e as palavras da velhinha também vinham com a idéia de abrir as portas, mas o medo era grande de algo ruim acontecer não só a ele, mas tambem a esta velha senhora que aprendera a amar.


3• As Seis Portas- A curiosidade fala mais alto

Davi, pensava que segundo a idosa senhora, seu futuro e o dela e de ver sua familia, agora estava em suas mãos. Davi decide subir a torre do castelo com as chaves nas mãos. Ao aproximar do primeiro quarto, não ouviu nenhum som saindo dele. Procurou a chave e o abriu. Para sua surpresa la estava um cavalo lindo azul comendo carne, ficou espantado, quando o cavalo falou com ele com uma voz forte:

- “aproxime-se rapaz! Ajude-me libertando me da maldição! Como poderei ajudar? Perguntou o pequeno Davi;

-“você pode ir nos outros quartos e abri-los, basta concertar o que há de errado para você em sua visão”respondeu o cavalo.

Davi foi ao segundo, e encontrou um cavalo preto que lhe disse o mesmo enignma, e assim o terceiro cavalo amarelo, o quarto russo queimado, e o quinto malhado....





4• O Sexto quarto – um Leão

Quando Davi abriu o sexto quarto, para seu espanto, era um leão grande e forte comendo capim, mas não disse nada, e não falou com ele, e nem se quer olhara em seus olhos. Davi então perguntou: o que pode estar errado em minha visão nestas cenas? Pensou por um instante. Logo disse consigo:

“o errado é que os cavalos comem carne, e o leão capim, vou inverter, capim para os cavalos e carne para o leão.!”

Foi em cada quarto e trocou os coxos com carne e pegou os de capim e levou para os cavalos. Quando acabou de colocar a carne para o leão.

O leão deu um forte rugido e virou uma imensa bola de fogo e foi em direção ao horizonte. E o castelo sumiu, e cada cavalo se transformaram em principes jovens e belos, com suas vestes reais em inponentes cavalos brancos. A velha senhora era uma princesa, esposa de um desses principes que fora rapitada também e levada para o reino da solidão junto com seu esposo. E ambos foram transformados por um feitiço.

5• Final glorioso

“Voce nos libertou da terrivel maldição. Somos gratos a você nossos reinos estão alem do horizonte. Faz dez anos que não voltamos, nossos pais devem estar preocupados.

Mas primeiro levaremos você a sua familia. Gaia o Príncipe dos príncipes, o acompanhará ate sua casa.” Mas quanto ao Diabo, perguntou davi: “não se preocupe, ele estava fora de seu reino quando a maldição fora quebrada. Ficando perdido no tempo e no espaço, e jamais o encontrará. Visto que você não só abriu os quartos, como também quebrou a maldição e não ficastes com medo do leão. Adeus jovem, felicidades a voce” a princesa também despediu do menino e disse que ele haveria de vê-los novamente.



6• Encontro com a familia

Seu pai todos os dia subia no alto da torre da igreja, ao romper do dia para ver se seu filho voltaria. De la suplicava aos céus que acabasse com sua tristeza e de sua familia.

Até que numa tarde ao ver de longe um jovem vindo com um cavaleiro, sentiu-se o desejo de ir ao encontro deles. Talvez tinha alguma noticias de uma criança que fora levada pelo diabo.

Ao aproximar-se do cavaleiro e do menino: para seu espanto, o jovem cavaleiro lhe saudou e lhe disse:

Paz seja contigo, agora chegara o fim das suas amarguras! Seu filho esta de volta. Leve-o para casa. E também estas moedas de ouro para o bem de sua familia. E nunca mais repita tal mal em sua vida. E cumpra a sua promessa” o menino com os olhos cheios de agua corre para os braços do pai, que o recebe e o pede perdão. Mas ele tinha medo era de seu filho morrer por falta de comida. Por isso naquele desespero acabou entregando seu filho ao Diabo, ou melhor a um estranho.

O cavaleiro seguiu-se rumo ao oriente, e nunca mais foi visto.

Ao chegar em casa Davi ficou conhecendo seus irmãos e sua tao adorável mãe que mal dormira durante doze anos lembrando do filho que nunca mais o vira.

Depois disso na casa de davi chegou uma comitiva de um reino distante trazendo para ele e sua familia grandes riquezas, que agora sua familia era rica e poderia ajudar a outros tambem. E desde aquele dia os sinos na velha igreja, que agora fora reformada pelo pai de Davi, nunca mais parou de tocar e ate hoje na cidade da alegria, eles tocam sozinhos todas as noite que nasce alguma criança.

E a cidade fora ajudada de tal forma por aquela familia, que até hoje as pessoas são felizes e não há nescessitados nela, visto que a herança ganhada por cada um fora passando de geração a geração.




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