domingo, 10 de fevereiro de 2013

Quadros...



De ti, a natureza pintam quadros
Saudades de estar em teus braços
Despertando loucos anseios
Acariciando meus ardentes desejos

De ouvir sua voz como som de lira
De me saciar em seu corpo de ninfa
Que a distância aos poucos me privara
Em teus braços. Meu desejo acalentara

Oh Morfeu! Não espantes a fantasia!
Que outrora me escondestes em agonia
Às sombras de agora, viram dias...

Para o amor passar em glórias...
A você. Minha bela formosura
Doce, amorosa, erótica e pura

Sátira à Morfeu




Por onde andas Morfeu?
Filho da gruta! Retardado!
Que nas noites solitárias. Sou seu réu!
Das preocupações, sou maltratado.

Fico a pensar no meu amor
Sentindo a noite, seu perfume de flor
O passado também me atormenta
E o futuro? Quem também agüenta?

Por isso, quero às sombras!
Em meus olhos húmidos.
Descansar em outros mundos

Ter na face às sombras eternas
Caindo em meus tristes olhos
Com eternos e cruéis ferrolhos.