Ao
inverno de Orfeu consagro meu repouso
Pois,
Éolo já começa a soprar gélidos assobios.
Enquanto
sobre a terra cobre o negro descanso
Enchendo
de sono os meus olhos
Deixe
a noite sepultar o claro dia...
Enquanto
eu durmo em sua companhia...
Nos
teus braços, findo o dia contente.
Enquanto
admiro o triste poente...
Os
gélidos ventos uivosos cortam as campinas
Trazendo
a tristeza e o gemido das sombras
E
guardando na alma, o anseio de ver de novo o dia
De
despertar do seu lado, doce alegria.
Vem
amor! Lograr comigo!
E
em teus braços eu encontrarei abrigo.
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