Seu eu pudesse ser
um vegetal
Queria ser uma flor
Assim poderia talvez,
Dos vegetais entender a dor.
Queria ser uma flor
Assim poderia talvez,
Dos vegetais entender a dor.
Eu sei que dor eles
sentem!
Por isso murcham quando o ferimos
Nem sempre quem se cala
É sinal que ingnora
Ou apático a crueldade!
Por isso murcham quando o ferimos
Nem sempre quem se cala
É sinal que ingnora
Ou apático a crueldade!
As vezes a dor é
imensa,
Tão profunda a angústia, a decepção
Que sufocam os gritos!
Deixando sem ar, o pulmão
Tão profunda a angústia, a decepção
Que sufocam os gritos!
Deixando sem ar, o pulmão
Jamais saberemos
quão profunda a dor
A dor que deveras sentem
A dor do silêncio dos vegetais
Assim como o barulho e a preocupação
Pelo correr atrás do pão
A dor que deveras sentem
A dor do silêncio dos vegetais
Assim como o barulho e a preocupação
Pelo correr atrás do pão
Tão alto e tão
profundo...
Não nos deixa ouvir o mendigo,
Aquele que carece de pão,
Do amor, e que esta na aflição
Não nos deixa ouvir o mendigo,
Aquele que carece de pão,
Do amor, e que esta na aflição
Estamos no nosso
barulho
Tão incomodados, não podemos ouvir
Ouvir o grito do silêncio
Dos vegetais desafortunados
Tão incomodados, não podemos ouvir
Ouvir o grito do silêncio
Dos vegetais desafortunados
E Seu pudesse, eu
seria uma flor sensível
Para poder sentir a verdadeira dor
Para depois gritar ao mundo:
Que os vegetais têm a mais profunda
E sincera e sofrida dor.
Para poder sentir a verdadeira dor
Para depois gritar ao mundo:
Que os vegetais têm a mais profunda
E sincera e sofrida dor.
A dor de poder
sentir
E não ter quem os possa ajudar
A de não ter ouvidos para os ouvirem
E corações para os aliviarem
E poder salvarem das mãos do opressor
E não ter quem os possa ajudar
A de não ter ouvidos para os ouvirem
E corações para os aliviarem
E poder salvarem das mãos do opressor
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