Homenagem ao Poeta
da "Poesia Cabocla Popular" João Bá 80 Anos
Ai que
saudade do teu oiá!
Quisera eu com uma faca no céu voá
Rasgar o bucho do véu
E trazer todas armas do céu
Vortar a viver cá
E do meu eterno lado
As alma dos amados
Poder eu ter cá
Quisera eu com uma faca no céu voá
Rasgar o bucho do véu
E trazer todas armas do céu
Vortar a viver cá
E do meu eterno lado
As alma dos amados
Poder eu ter cá
Que saudade que me
corre do oiá!
Que como chuva na terra
só faz a sardade germinar
Quisera eu, do céu!
Seu oiá, de novo buscar
Esse poeta matuto
Descarço já percorreu mundo
Já viu de tudo sem fartá
Que como chuva na terra
só faz a sardade germinar
Quisera eu, do céu!
Seu oiá, de novo buscar
Esse poeta matuto
Descarço já percorreu mundo
Já viu de tudo sem fartá
Mas nada satisfez a
sardade
De ver o seu oiá!
Quisera eu oiá
Teus zóios risonhos
De amor e ternura
Que sardades do teu oiá!
Quisera eu meu pai ao céu,
Pudesse eu tocá!
Subir ate o infinito
E ver meus amados
Que me deixaram,eu cá!
De ver o seu oiá!
Quisera eu oiá
Teus zóios risonhos
De amor e ternura
Que sardades do teu oiá!
Quisera eu meu pai ao céu,
Pudesse eu tocá!
Subir ate o infinito
E ver meus amados
Que me deixaram,eu cá!
Só me sarva as
cantigas du poeta João bá
Que me alivia a arma, traze conforto
A meu coração contrito
Só sua música, faz esse matuto
Durmi em paz e descançá
Que me alivia a arma, traze conforto
A meu coração contrito
Só sua música, faz esse matuto
Durmi em paz e descançá
Deus e a nossa Virge
possa sempre te guiá
Assim como primavera, sua luz
Possa sempre nesse mundo briar
Não apenas em meu oiá
Assim como primavera, sua luz
Possa sempre nesse mundo briar
Não apenas em meu oiá
Ouvir o grito do
silêncio
Dos vegetais desafortunados
Dos vegetais desafortunados
E Seu pudesse, eu
seria uma flor sensível
Para poder sentir a verdadeira dor
Para depois gritar ao mundo:
Que os vegetais têm a mais profunda
E sincera e sofrida dor.
Para poder sentir a verdadeira dor
Para depois gritar ao mundo:
Que os vegetais têm a mais profunda
E sincera e sofrida dor.
A dor de poder
sentir
E não ter quem os possa ajudar
A de não ter ouvidos para os ouvirem
E corações para os aliviarem
E poder sarvarem das mãos do opressor
E não ter quem os possa ajudar
A de não ter ouvidos para os ouvirem
E corações para os aliviarem
E poder sarvarem das mãos do opressor
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